quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O canto da sereia

Que sereia é essa, que a cada passo que dou ouço o seu canto?
Da mais escura das trevas ouço o estridente cantar de alguém que me alegra. Não a vejo, apenas a ouço. O cantar não me é estranho, jurava por mim mesmo que já o ouvi bem de perto. Mas porque estranho o seu canto se o conheço?
Sigo, caminho... Comigo levo esse cantar de sereia que anima a vida, não o consigo tirar dos ouvidos, da cabeça, dos lábios. Não sei o que ouço em concreto, mas sei que me acalma. Estranhamente sinto-me feliz...
Ficarei eu pasmado por saber que tudo não passará de um sonho?

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