O espanhol tem cara de palhaço poker das cartas (joker), ficou sem as murtalhas, e é um chato do caralho porque está a obrigar-me a escrever aqui. Fim!
O pecado mora à porta do meu vizinho, recatado da vida inerente da decadência que o avizinha.
Solta forte o grito da mulher solteira que obrigado o pecado a emergir na decadência dele mesmo.
Sai o pecado, volta a morte... E a Cláudia está a rir-se de caralho e ainda não consegu perceber porquê...
Bem... É subjectiva a questão sobre o número dois... Bom, ponderando bem sobre esse número fabuloso analisemos:
1 - Número par, normalmente coincide com a perfeição. Dois é o casal perfeito, dois é a penitência do sofrer sobre o devasto pedaço da injustiça.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
Patriotismo
Apesar da minha alcunha ser "espanhol", eu sou português de alma e coração. Nunca vivi em Espanha, nem tão pouco lá nasci. É apenas a minha alcunha.
Apesar de parecer contraditório sou extremamente patriota, mesmo tendo o nome de um habitante do país vizinho.
Fico triste de ver que a partir da minha geração (talvez um pouco antes) ninguém valoriza o lindo país em que vivemos, a linda língua que temos, os lindos costumes que nos caracterizam, a linda música que fazemos... Enfim... Chegamos a um ponto de decadência total!
Hoje em dia não se fala Português, fala-se Português-Brasil, consequência da importação das novelas brasileiras. Já poucas pessoas sabem construir correctamente as frases segundo o bom Português. Poucos são os jovens que sabem escrever Português, fomos invadidos por uma geração de escrita SMS que fez com que os nossos estudantes se tornassem autênticas bestas.
E a linda terra que temos?... Infelizmente poucos a querem descobrir. Hoje qualquer pessoa passa férias num país estrangeiro, poucos se interessam em conhecer o paraíso onde vivemos todo o ano.
E a música?... Vós, portugueses, sucessores dos criadores de algo tão belo como o fado, hoje renegais a sua existência. Renegais os vossos antepassados.
Por tudo isto afirmo convictamente: Eu sou PORTUGUÊS! Eu amo a minha língua e recuso-me a larga-la, amo o meu país e batalharei pelo seu desenvolvimento. Acredito neste país da mesma forma que os gloriosos portugueses de outrora (os que conquistaram meio-mundo) acreditaram, acredito nos nossos costumes e tradições, acredito na força desta nação. Porque para mim Portugal é mais do que uma equipa de futebol, recuso-me a largar a minha identidade para me render ao apelo do comercialismo e da abertura de fronteiras. Sou português, falo português, escrevo português, vivo em Portugal e ouço fado.
Portugal!
Apesar de parecer contraditório sou extremamente patriota, mesmo tendo o nome de um habitante do país vizinho.
Fico triste de ver que a partir da minha geração (talvez um pouco antes) ninguém valoriza o lindo país em que vivemos, a linda língua que temos, os lindos costumes que nos caracterizam, a linda música que fazemos... Enfim... Chegamos a um ponto de decadência total!
Hoje em dia não se fala Português, fala-se Português-Brasil, consequência da importação das novelas brasileiras. Já poucas pessoas sabem construir correctamente as frases segundo o bom Português. Poucos são os jovens que sabem escrever Português, fomos invadidos por uma geração de escrita SMS que fez com que os nossos estudantes se tornassem autênticas bestas.
E a linda terra que temos?... Infelizmente poucos a querem descobrir. Hoje qualquer pessoa passa férias num país estrangeiro, poucos se interessam em conhecer o paraíso onde vivemos todo o ano.
E a música?... Vós, portugueses, sucessores dos criadores de algo tão belo como o fado, hoje renegais a sua existência. Renegais os vossos antepassados.
Por tudo isto afirmo convictamente: Eu sou PORTUGUÊS! Eu amo a minha língua e recuso-me a larga-la, amo o meu país e batalharei pelo seu desenvolvimento. Acredito neste país da mesma forma que os gloriosos portugueses de outrora (os que conquistaram meio-mundo) acreditaram, acredito nos nossos costumes e tradições, acredito na força desta nação. Porque para mim Portugal é mais do que uma equipa de futebol, recuso-me a largar a minha identidade para me render ao apelo do comercialismo e da abertura de fronteiras. Sou português, falo português, escrevo português, vivo em Portugal e ouço fado.
Portugal!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Dilema
O que faz as pessoas optarem entre o "bem" e o "mal"? Entre "Deus" e o "Diabo"?
É curioso...
Afinal de contas quem tem razão? Quais os cânones pelos quais se regem para escolher um dos lados? Existirão apenas essas duas "vertentes"?
Bom, mais um mistério que passa ao lado de quase toda a gente...
Eu não tenho uma resposta em concreto logo não vou expor a minha teoria. Digo apenas que muito se pode pensar sobre este assunto, muito se pode constatar. Pior, para responder esta questão é preciso fazer uma revisão de todos os nossos valores, de repensar tudo o que aprendemos e tudo em que acreditamos.
Pensem nisso...
É curioso...
Afinal de contas quem tem razão? Quais os cânones pelos quais se regem para escolher um dos lados? Existirão apenas essas duas "vertentes"?
Bom, mais um mistério que passa ao lado de quase toda a gente...
Eu não tenho uma resposta em concreto logo não vou expor a minha teoria. Digo apenas que muito se pode pensar sobre este assunto, muito se pode constatar. Pior, para responder esta questão é preciso fazer uma revisão de todos os nossos valores, de repensar tudo o que aprendemos e tudo em que acreditamos.
Pensem nisso...
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Profecia
Perdi-me num reino de alecrim, desfasado do coral onde nasci. Voei por entre nuvens turbulentas. Atravessei, descalço, o inferno e terminei no rio que me alimenta. Terminei no rio da alegria que me aconchegou mas que ao mesmo tempo me fez correr pelo perigoso leito da vida. Amargura a minha em não saber onde vou parar, onde termino a minha viagem...
Sigo em pé, orgulhoso de mim! Mas mais fácil seria se rastejasse, mais fácil seria se me rendesse a mim mesmo e deixasse que eu próprio tomasse conta da minha própria vida.
Hoje, queimado e saturado, juro vingança aos que me cuspiram na lápide no dia do meu enterro. Voltei das trevas para semear o caos, a agonia e a dor. Ergo-me, forte, sobre mim mesmo num poder invencível e imortal. Sou mensageiro do Diabo, profeta da Morte. Sou o anjo da escuridão, o temível pesadelo dos comuns mortais.
Sugarei o vosso sangue, queimarei a vossa pele, massacrarei a vossa alma...
Jurei vingança e cá estou!
Sigo em pé, orgulhoso de mim! Mas mais fácil seria se rastejasse, mais fácil seria se me rendesse a mim mesmo e deixasse que eu próprio tomasse conta da minha própria vida.
Hoje, queimado e saturado, juro vingança aos que me cuspiram na lápide no dia do meu enterro. Voltei das trevas para semear o caos, a agonia e a dor. Ergo-me, forte, sobre mim mesmo num poder invencível e imortal. Sou mensageiro do Diabo, profeta da Morte. Sou o anjo da escuridão, o temível pesadelo dos comuns mortais.
Sugarei o vosso sangue, queimarei a vossa pele, massacrarei a vossa alma...
Jurei vingança e cá estou!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Djing
Eu sou dj há alguns anos. Desde muito novo que tinha o sonho de o ser, mas também desde muito novo que fui adquirindo conhecimentos para que um dia mais tarde o pudesse ser. Já antes de ser dj, dialogava com outros djs e tinha conhecimento para os confrontar.
Bem... Já lá vão quase seis anos desde o dia (noite) em que dei o primeiro passo nesta vida. Não sei a data em concreto, mas também não faço questão de comemorar o meu "aniversário de carreira" (aliás, acho isso uma idiotice tratando-se ainda de uma carreira embrionária).
No início foi difícil, tive uma residência mas raramente conseguia passar mais de meia-hora de house. Portanto, tive de treinar muito os sábados à tarde para em apenas trinta minutos mostrar ao público o que valia. Custou, sinceramente custou bastante mostrar que eu sabia, mostrar que tinha técnica. Mas, como em tudo na minha vida, consegui!
A partir de certa altura tudo mudou. Consegui mostrar ao público que tinha técnica, que era criativo. Isso beneficiou-me porque deixei de ser "o puto que fechava a casa" para me tornar num verdadeiro "dj residente".
Com o passar do tempo fui ganhando cada vez mais espaço e foi obtendo cada vez mais respeito de quem me ouvia. Não demorou muito tempo e era a pessoa com mais técnica na casa onde trabalhava (e falo de três djs residentes mais uma dúzia de "amigos da casa" que também lá estavam sempre metidos).
Ora bem, e isto tudo para dizer o quê? Fácil: que me orgulho de como comecei no djing e do dj que sou. Não tive de tirar um "curso de meia-dúzia de semanas", nem tive de vender a minha imagem, não o fiz pela fama nem pelo dinheiro. Pura e simplesmente sou dj porque gosto, porque estar numa cabine, para mim, é estar num mundo aparte.
Contudo estou um pouco desiludido com os djs de hoje em dia. Limitam-se à playlist da nova era, limitam-se ao cd e ao mp3, não vendem o trabalho - oferecem-no, só arranjam trabalho através dos conhecimentos, vendem a imagem acima da técnica, não transmitem cultura ao público. E eu penso: onde é que isto vai parar?
O público é estúpido! (Sei que é uma afirmação um pouco forte mas é a verdade. Fora as minorias cultas, o público em geral é totalmente estúpido musicalmente falando). Ora, o trabalho do dj é precisamente o de educar o público, de transmitir cultura e vanguardismo na maneira como trabalha e na música que passa.
Hoje em dia há poucos bons djs e muito menos bons residentes. Pior ainda: há poucas casas de jeito. E o que me atormenta é que alguém criativo e revolucionário não tem espaço para mostrar o seu trabalho, porque simplesmente não vende a imagem, mas vende uma novo conceito, vende o futuro!
Bem... Já lá vão quase seis anos desde o dia (noite) em que dei o primeiro passo nesta vida. Não sei a data em concreto, mas também não faço questão de comemorar o meu "aniversário de carreira" (aliás, acho isso uma idiotice tratando-se ainda de uma carreira embrionária).
No início foi difícil, tive uma residência mas raramente conseguia passar mais de meia-hora de house. Portanto, tive de treinar muito os sábados à tarde para em apenas trinta minutos mostrar ao público o que valia. Custou, sinceramente custou bastante mostrar que eu sabia, mostrar que tinha técnica. Mas, como em tudo na minha vida, consegui!
A partir de certa altura tudo mudou. Consegui mostrar ao público que tinha técnica, que era criativo. Isso beneficiou-me porque deixei de ser "o puto que fechava a casa" para me tornar num verdadeiro "dj residente".
Com o passar do tempo fui ganhando cada vez mais espaço e foi obtendo cada vez mais respeito de quem me ouvia. Não demorou muito tempo e era a pessoa com mais técnica na casa onde trabalhava (e falo de três djs residentes mais uma dúzia de "amigos da casa" que também lá estavam sempre metidos).
Ora bem, e isto tudo para dizer o quê? Fácil: que me orgulho de como comecei no djing e do dj que sou. Não tive de tirar um "curso de meia-dúzia de semanas", nem tive de vender a minha imagem, não o fiz pela fama nem pelo dinheiro. Pura e simplesmente sou dj porque gosto, porque estar numa cabine, para mim, é estar num mundo aparte.
Contudo estou um pouco desiludido com os djs de hoje em dia. Limitam-se à playlist da nova era, limitam-se ao cd e ao mp3, não vendem o trabalho - oferecem-no, só arranjam trabalho através dos conhecimentos, vendem a imagem acima da técnica, não transmitem cultura ao público. E eu penso: onde é que isto vai parar?
O público é estúpido! (Sei que é uma afirmação um pouco forte mas é a verdade. Fora as minorias cultas, o público em geral é totalmente estúpido musicalmente falando). Ora, o trabalho do dj é precisamente o de educar o público, de transmitir cultura e vanguardismo na maneira como trabalha e na música que passa.
Hoje em dia há poucos bons djs e muito menos bons residentes. Pior ainda: há poucas casas de jeito. E o que me atormenta é que alguém criativo e revolucionário não tem espaço para mostrar o seu trabalho, porque simplesmente não vende a imagem, mas vende uma novo conceito, vende o futuro!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Hi5
Bem, sobre este assunto sinto-me à vontade para falar. No dia em que me registei no Hi5 este apenas se tratava de uma comunidade muito restrita. Digamos que se limitava a um projecto embrionário do que viria a tornar-se a decadência total.
Durante alguns anos tive o meu "profile" em branco, sem nenhuma informação ou fotografia. Não sentia necessidade disso, nem tão pouco sentia necessidade de pertencer a esta comunidade. Registei-me porque fartei-me do "spam".
Mas, afinal de contas, o que é o Hi5 hoje em dia? É a podridão total! De uma ponta à outra a única coisa que conseguimos encontrar é o exibicionismo.
Hoje em dia qualquer mulher (ou miúda) tem fotografias em poses provocantes para aliciar os comentadores, existe quase que uma guerra para ver quem tem mais comentários. Qualquer homem (vulgo miúdo) passa horas a ver as fotografias da população feminina desta comunidade e a escrever comentários "fofinhos" para demonstrar carinho, na tentativa de realizar conquistas.
Na realidade o Hi5 não passa de um exacerbado requinte de vaidade. Da mesma forma que as pessoas se vestem com a melhor roupa para ir à missa, o Hi5 serve para mostrar a futilidade de cada um. Não se consegue conhecer ninguém por este meio, a ignorância expressa nos perfis é tal que, muitas das vezes, dá-me vontade de rir.
Quantos são os que têm no seu Hi5 algo que impinja cultura? Nenhum!
Durante alguns anos tive o meu "profile" em branco, sem nenhuma informação ou fotografia. Não sentia necessidade disso, nem tão pouco sentia necessidade de pertencer a esta comunidade. Registei-me porque fartei-me do "spam".
Mas, afinal de contas, o que é o Hi5 hoje em dia? É a podridão total! De uma ponta à outra a única coisa que conseguimos encontrar é o exibicionismo.
Hoje em dia qualquer mulher (ou miúda) tem fotografias em poses provocantes para aliciar os comentadores, existe quase que uma guerra para ver quem tem mais comentários. Qualquer homem (vulgo miúdo) passa horas a ver as fotografias da população feminina desta comunidade e a escrever comentários "fofinhos" para demonstrar carinho, na tentativa de realizar conquistas.
Na realidade o Hi5 não passa de um exacerbado requinte de vaidade. Da mesma forma que as pessoas se vestem com a melhor roupa para ir à missa, o Hi5 serve para mostrar a futilidade de cada um. Não se consegue conhecer ninguém por este meio, a ignorância expressa nos perfis é tal que, muitas das vezes, dá-me vontade de rir.
Quantos são os que têm no seu Hi5 algo que impinja cultura? Nenhum!
Suicídio
Hoje li no jornal que a cada dia seis pessoas cometem suicídio e que as depressões psicológicas são a segunda causa de morte em Portugal. De facto são números alarmantes, mas de certa forma compreensíveis visto o estado económico do nosso país e a mísera que somos obrigados a suportar.
Mas o que mais me intriga é o facto do suicídio, o ter coragem para se libertar do físico e deixar o espírito voar livremente.
Segundo a lei, suicídio é um crime. Dizem os legisladores que não posso atentar contra mim. Mas será mesmo um atentado ou será meramente uma benesse? Será assim tão grave libertarmos-nos de um corpo/mundo decadente?
Tudo se resolve mas, contudo, há situações em que a única felicidade é deixar a podridão humana e viver apenas em espírito. Não condeno quem tem coragem para o fazer, pelo contrário - valorizo imenso.
Há, no entanto, pessoas por quem choro os meus lamentos: os que têm coragem para se suicidar mas que não o podem fazer porque têm pessoas que dependem do seu trabalho, da sua presença, da sua ajuda. Choro as minhas lágrimas por estes que têm de penar no mundo mortal e enfrentar os longos dias.
Mas o que mais me intriga é o facto do suicídio, o ter coragem para se libertar do físico e deixar o espírito voar livremente.
Segundo a lei, suicídio é um crime. Dizem os legisladores que não posso atentar contra mim. Mas será mesmo um atentado ou será meramente uma benesse? Será assim tão grave libertarmos-nos de um corpo/mundo decadente?
Tudo se resolve mas, contudo, há situações em que a única felicidade é deixar a podridão humana e viver apenas em espírito. Não condeno quem tem coragem para o fazer, pelo contrário - valorizo imenso.
Há, no entanto, pessoas por quem choro os meus lamentos: os que têm coragem para se suicidar mas que não o podem fazer porque têm pessoas que dependem do seu trabalho, da sua presença, da sua ajuda. Choro as minhas lágrimas por estes que têm de penar no mundo mortal e enfrentar os longos dias.
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