Perdi-me num reino de alecrim, desfasado do coral onde nasci. Voei por entre nuvens turbulentas. Atravessei, descalço, o inferno e terminei no rio que me alimenta. Terminei no rio da alegria que me aconchegou mas que ao mesmo tempo me fez correr pelo perigoso leito da vida. Amargura a minha em não saber onde vou parar, onde termino a minha viagem...
Sigo em pé, orgulhoso de mim! Mas mais fácil seria se rastejasse, mais fácil seria se me rendesse a mim mesmo e deixasse que eu próprio tomasse conta da minha própria vida.
Hoje, queimado e saturado, juro vingança aos que me cuspiram na lápide no dia do meu enterro. Voltei das trevas para semear o caos, a agonia e a dor. Ergo-me, forte, sobre mim mesmo num poder invencível e imortal. Sou mensageiro do Diabo, profeta da Morte. Sou o anjo da escuridão, o temível pesadelo dos comuns mortais.
Sugarei o vosso sangue, queimarei a vossa pele, massacrarei a vossa alma...
Jurei vingança e cá estou!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
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